Menu

Tecnologia na Educação: Desafios e Perspectivas

Geny Batista Ferreira, Pedagoga, pós-graduada em Psicopedagogia - IBEPEX
Pós-graduada em Tecnologias na Educação - PUC-RIO.
Mestranda em Tecnologias Digitais e Sociedade do Conhecimento – UNED.
Ao pensar a educação como espaço de sociabilização do conhecimento e a escola como um espaço de formalização deste conhecimento, faz-se necessário, também, discutir a presença ou a ausência, além das formas de utilização, da tecnologia no mundo escolar. A sociedade atual se caracteriza por tornar possíveis e disponíveis enormes quantidades de informações – apesar de não ter encontrado ainda formas eficazes e eficientes de ajudar as pessoas a transformar informações em conhecimentos e de traduzir conhecimentos em competências que lhes permitam realizar os seus projetos de vida e, assim, encontrarem suas realizações pessoais. Diante da perspectiva de usar a tecnologias para estabelecer uma relação didática com os alunos baseada na interatividade, o professor pode deixar de ser um transmissor de saberes para converter-se em formulador de problemas, provocador de interrogações, coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de experiências, valorizando e possibilitando o diálogo e a colaboração.
MORAN, José Manuel, Como utilizar a Internet na educação http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651997000200006&script=sci_arttext&tlng=

Aprendizagem Cooperativa


Flávia Santoro
A difusão da Internet na sociedade tem produzido impactos em diferentes setores, entre eles, o setor educacional. Desta forma, cresce a demanda por sistemas que dêem suporte a formas de educação on-line. Hardin & Ziebarth (1995) entendem que a aprendizagem baseada na Internet deve aproveitar o que há de melhor nas redes de computadores - a possibilidade de comunicação e cooperação entre pares. Estudos realizados, propondo a aprendizagem cooperativa para ajudar os estudantes a entender assuntos complexos em ambientes de domínios específicos (vide: pensamento científico), apresentam bons resultados. Em tarefas puramente procedimentais que não envolvem muito entendimento, torna-se mais difícil observar a ocorrência de mudanças conceituais, apontando que existem domínios mais, e outros menos, compartilháveis. No entanto, para que a aprendizagem cooperativa produza os resultados esperados é necessário definir a teoria de aprendizagem na qual a interação cooperativa será baseada. Saiba mais:

http://rocha.ucpel.tche.br/RBIE/nr2-1998/Santos02.htm
ARGYLE, M. Cooperation. The basis of sociability. Londres: Routhledge, 1991.
BARROS, Lígia. Suporte a ambientes distribuídos de aprendizagem cooperativa.


Evolução do conceito de Mídia

O conceito de mídia foi construído e reconstruído, ao longo do tempo, em conseqüência de seu uso e do advento de novas e diferentes mídias.
"O termo mídias no plural visa pôr em relevo os traços diferenciais de cada mídia, para caracterizar a cultura que nasce nos trânsitos, intercâmbios e misturas entre os diferentes meios de comunicação " (1992, p. 138).
Com o advento do computador, com a crescente importância de comunicação texto áudio-visual e do acesso e utilização de informações em todos os campos de atuação dos indivíduos, novas formas de combinação de aparatos tecnológicos foram viabilizadas, bem como surgiram novas nomenclaturas para referenciar as novas formas de comunicação e de aquisição, armazenamento, processamento, produção e distribuição de informação. Diversos conceitos, já utilizados em contextos anteriores à era da informática, foram redimensionados e retornaram com novo vigor. Para saber mais:
DIZARD, W. P. (1998) A nova mídia: a comunicação de massa na era da
informação / Wilson Dizard Jr.; tradução [da 2ª ed.], Edmond Jorge; revisão técnica,
Tony Queiroga - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. SANTAELLA, L (1992). Cultura das mídias (2ª. Ed. 1996) SP: Experimento. Abril/2006

As Comunidades Virtuais são Manifestações Sociais


Cláudio Alex Fagundes da Silva1

O conceito de "comunidade virtual" tem sido muito utilizado para explicar formações espontâneas de pessoas que se reúnem na Grande Rede em torno de determinado assunto ou tema de interesse comum. Esse é o conceito daqueles que examinaram a formação da comunidade como um fenômeno cibersocial. Como o próprio Howard Rheingold, em seu livro "A Comunidade Virtual" (traduzido para o português pela Editora Ciência Aberta - Gradiva, Lisboa) irá discorrer longamente, numa perspectiva macro desse conceito.
Pierre Lévy irá, também, generalizar os conceitos de conectividade e inteligência coletiva, colocando-os a níveis quase que "interplanetários". Da mesma forma outros pensadores irão buscar generalizar esse conceito e insistir na tese que as comunidades virtuais são manifestações espontâneas.
Não vou dizer que eles estão errados, mas essas manifestações não são tão espontâneas assim!
È um assunto interessante, não? Quer saber mais? Visite o site indicado abaixo.
http://www.novae.inf.br/centrodaterra/espontaneas.htm

Cultura Digital...

Tecnologia para Comunicação e Publicação


Os alunos gostam de se comunicar pela Internet.Os blogs, flogs (fotologs ou videologs) são utilizados mais pelos alunos do que pelos professores, principalmente como espaço de divulgação pessoal, de mostrar a identidade, onde se misturam narcisismo e exibicionismo, em diversos graus. Atualmente, há um uso crescente dos blogs por professores dos vários níveis de ensino, incluindo o universitário.Outro recurso popular na educação é a criação de arquivos digitais sonoros, programas de rádio na Internet ou PodCasts. São arquivos digitais, que se assemelham a programas de rádio e podem ser baixados da internet usando a tecnologia RSS, que "avisa" quando há um novo episódio colocado na rede e permite que ele seja baixado para o computador. Há podcasts em todas as áreas.

E agora, josé

Essa música mostra as contradições da vida...




Escuchar noticia

As novas Tecnologias na Educação

Escola e tecnologia: que diálogo se constrói? Quem ganha e o que se ganha nesta interação? Que formação é necessária? Quais conformações são necessárias? Quais são úteis? O que muda na escola com a tecnologia? O que muda em quem vai à escola? E o que muda na tecnologia que vai à escola? A tecnologia como uma aliada de educadores e aprendizes.
Assumimos como fato que, mais dia menos dia, a tecnologia estará presente nas escolas, em cada escola. Já não cabe discutir se devem ou não estar na escola mas sim como devem estar na escola. Cabe também debater como a escola deve recebê-los, como pode se modificar em função das novas possibilidades.
Este espaço será mais uma interface necessária para a reflexão, maturação e amadurecimento intelectual/prático a respeito das potencialidades e possiblidades educativas através do uso da tecnologia a serviço da educação.